29 de maio de 2009

Violins

http://www.screamyell.com.br/musicadois/violins_entrevista.jpg


Formada em Goiânia - Goiás, no ano de 2001 com o nome de Violins and Old Books, a banda foi recepcionada
de maneira formidavelmente positiva pela crítica goiana e de todo o Brasil, sendo citada nos mais importantes
jornais como a Folha de São Paulo, Correio Braziliense (DF), Senhor F (DF), Lookhere (SC), Underweb (CE), e
fazendo shows com casa lotadas na sua cidade natal.

Em fevereiro de 2002 lançam uma demo em inglês com 7 faixas, todas compostas no primeiro ano de Violins, intitulada Wake Up And Dream. A resposta a um ano de trabalho foi um disco repleto de complexas melodias,
guitarras melodicamente delicadas ou distorcidas em harmonia, pianos memoráveis e suaves vocais.
No mesmo ano, a banda assinou com a Monstro Discos e relançou a demo em agosto, participando de festivais
importantes no cenário brasileiro, como o Bananada (GO), Upload (SP), e o Cult (DF).

A partir daí a banda não parou mais, lançando o primeiro álbum em meados de 2003, com músicas no bom e
velho português e reduzindo o nome para Violins. Depois do primeiro álbum começaram uma ótima fase alternada
em tocar e gravar, lançando álbuns fantásticos com a mesma receita infalível da demo de lançamento.
Em 2008, após 5 discos lançados, a banda resolve parar as atividades por motivos não divulgados.

Maaas, em maio de 2009, eles começam a ensaiar novamente pra gravar um novo disco e voltar as atividades.

Integrantes:
Beto Cupertino (vocais e guitarras)
Pedro Saddi (synth e teclados)
Thiago Ricco (baixo e vocais)
Pierre Alcanfôr (bateria)

Ex-integrantes:
Timóteo Madaleno (baixo)

Discografia:
- Álbuns
Aurora Prisma (2003)
Grandes Infiéis (2005)
Tribunal Surdo (2007)
A Redenção dos Corpos (2008)

- Ep's
Wake Up And Dream (2002)

Violins - O Gênio Incompreendido

Site: myspace.com/violinsbr

28 de maio de 2009

BOOOM! Music News [2]

Você tem uma banda? Blog? Faz vídeos legais?
Quer ver seu material espalhado por aí?
É FÁCIL!

Mande um e-mail para matheusssaldanha@yahoo.com.br
com o assunto 'Divulgação no BOOOM!'.

Se for banda, mande um release, fotos, vídeos e toda informação pra chegar até você.
Se for vídeo, mande sua página no youtube ou outro site e outras informações a divulgar.
Se for blog, é só mandar o endereço e será um dos favoritos do BOOOM!

No mais tardar você verá aqui o seu material,
e vai poder espalhar pra todo mundo.

Venha BOOOMbar!

BOOOM! Leitores

Tarrrrdê!
Galera, o que estão achando do BOOOM! Music?
Bom, em meio a tantas visitas, gostaria de pedir que comentem no BOOOM!
Deêm suas opiniões, elogios, críticas (só as construtivas, tá?), sugestões de bandas
e qualquer outra coisa que queiram da nossa Equipe. Só não vale xingar!

24 de maio de 2009

Amity



Amity é uma banda de metalcore/post-hardcore criada no início de 2006, que após passar por muitas modificações tanto de integrantes quanto na própria maturidade musical de cada integrante, alcançou um estilo único fora do clichê das bandas de post-hardcore. Com músicas que juntam o peso do heavy e deathmetal, as passagens de hard rock, licks contagiosos do melhor rock n'roll, os intervalos limpos influenciados pelas melhores bandas de post-hardcore da atualidade e é claro MUITO álcool, pois além de música o Amity é uma família, uma família que bebe muito. E parafraseando uma das nossas bandas favoritas Metallica que disseram "tocamos um som alto e rápido. Se reclamarem tocaremos mais alto e mais rapido!!" e é claro, sempre bebendo muita cerveja.

Influenciados principalmente por Metallica e a nova geração do post-hardcore como As I Lay Dying, Hawtorne Heights, A Static Lullaby, Amity soa realmente diferente de muitas bandas de post-hardcore do país,
com um som bem maduro e uma incrível energia que dá pra ouvir a cada mudança nos riffs de guitarra e nos vocais guturais que saem lá do diafragma pra impressionar quem estiver escutando.

Integrantes:
Ageu (vocais)
Tick (guitarras)
Rafael Martins (guitarra e vocais)
Gabriel (baixo)
Henique (bateria)

Ex-integrantes:
Rovane (baixo)
Júlio (bateria)

Discografia:
- Álbuns
A Persistência da Memória (será lançado esse ano)

Site: myspace.com/amityrock

21 de maio de 2009

Rockz


Eles venderam a alma para o rock’n’roll e nós agradecemos por isso. O quarteto de amigos cariocas Pedro Garcia (bateria), Daniel Martins (baixo e teclado), Nobru Pederneiras (guitarra), e Gabriel Muzak (voz e guitarra) fazem um som moderno e honesto, sem reviravoltas. Com um cd de estúdio e fãs fiéis internet a fora, os músicos que já trabalharam com nomes de peso na cena musical brasileira como Lobão e Planet Hemp, trabalham no seu novo álbum, agora sem o ex-vocalista, Diogo Brandão. O cartão de visitas é impecável: músicas como ‘Essa Mulher’ e ‘Colorbar’ não deixam ninguém ficar parado, e no Myspace da banda, tem ainda um preview do que estará por vir.

Seja abrindo shows para Mudhoney, Pitty, e outras bandas, o Rockz já conquistou seu espaço no circuito independente brasileiro com suas apresentações performáticas. Com refrões grudentos, guitarras barulhentas, letras contemporâneas que falam desde relacionamentos a bebedeiras, o difícil é escutar Rockz e conseguir ficar parado. E ainda falam que o rock morreu.


Integrantes:

Daniel Martins (baixo e teclado)
Gabriel Muzak (vocais e bateria)
Nobru Pederneiras (guitarra)
Pedro Garcia (bateria)

Discografia:
- Álbuns
Rockz’08

Rockz - Essa Mulher (Ao Vivo no Circo Voador)

Site:
myspace.com/rockz1

Walverdes

http://osjornaleirosnd8.zip.net/images/walverdes.jpg


Criada no ano de 1993 no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, a banda formou-se ao redor de um núcleo de amigos e vizinhos com gostos musicais semelhantes. Mini e Marcos são os únicos remanescentes da formação original, que contava ainda com Luís Felipe Péres (baixo) e Luís Fernando (guitarra).

Em abril de 1993, gravam sua primeira demo em fita cassete, Lucky Strike Skywalker. Em agosto do mesmo ano, fazem sua primeira apresentação em uma casa noturna do circuito underground da capital gaúcha, o Garagem Hermética.

Em janeiro de 1994, com a saída de Luís Fernando, Mini assume as guitarras sozinho, quando gravam, novamente em fita cassete, Ogânza Bizáza. Em julho, surge o terceiro registro, mais uma demo em cassete: Vai, Criança, Faz a Tua Arte. Em 1995, gravam Walverdes, demo-tape considerada pela banda o registro onde o som característico começa a nascer. "Ela [a demo-tape] é bem o embrião do tipo de som que a gente faz agora. Mais garageiro, mais fuzztone e menos overdrive.", escreveu Mini em 2001.

Em 1996, a banda incorpora Giancarlo Morelli como segundo guitarrista e Bruno Badia assume o baixo após a saída de Felipe, às vésperas da gravação do primeiro CD, Walverdes (Barra Lúcifer Records).

Lançado apenas em 1997, o álbum coloca o nome Walverdes pela primeira vez nas páginas de um jornal de circulação nacional: "Depois de tanto tempo, procurando pelo caminho da imitação, o Brasil descobriu sua legítima banda grunge, a altura das estrangeiras", dizia a resenha de O Estado de São Paulo.

Como quarteto gravam ainda em janeiro de 1997 mais uma fita demo: Walverdes ao Vivo no Japão. Em abril de 2000, sai através do selo goiano Monstro Discos o EP 90°. Gravado em duas sessões, uma em setembro de 1998 (instrumental) e outra em outubro de 1999 (vocais e mixagens), 90° é o primeiro disco a ganhar distribuição nacional.

Logo após o lançamento do EP, Morelli sai da banda, que volta ao formato power-trio. Gravam, em 2001, Anticontrole, que conta com a participação de Pedro Damásio (percussão). Deste álbum sai o primeiro videoclipe da banda: "Anticontrole", dirigido por Cláudio Veríssimo. Ao final das gravações, Bruno abandona os Walverdes. Patrick Magalhães, amigo pessoal de Bruno, assume a vaga por indicação sua. Com o novo baixista, tomam a formação atual e saem em turnê com a banda californiana de stoner rock Nebula, com quem tocam em cidades de São Paulo, GoiásParaná. e

Anticontrole é lançado em 2002, e é recebido pela imprensa com críticas positivas: "O melhor power-trio nacional", (Trip); "rock visceral e barulhento, sem a menor afetação, cheio de guitarras distorcidas, baixo eficiente e bateria incansável, que vai ficando mais rápido e mais urgente a cada faixa" (Zero Hora); "rock de garagem barulhento" (Folha de São Paulo); "pesado, direto, divertido e potente, feito especialmente para quem acha que só os gringos são capazes disso" (revista Zero).

Em 2004 gravam Demasiada Seqüela, uma sessão ao vivo no estúdio de reggae, dub e funk lançada de modo independente em CD-R caseiro.

Ainda em 2004, começam as gravações de um novo álbum: Playback. Depois de registrarem parte das músicas em sistema analógico e parte em digital, descontentes com o resultado, abortam o projeto e partem para uma regravação completa em formato digital. O disco fica pronto no início de 2005, mas só é lançado em setembro daquele ano pela recém criada gravadora paulista Mondo 77. Playback recebe indicação para o prêmio Dynamite de Música Independente de 2005 na categoria Melhor Álbum de Rock.

Em abril de 2006, apresentam-se no festival Campari Rock, em Atibaia (SP), na mesma noite que os norte-americanos do Mission Of Burma e e os britânicos do Supergrass. Em julho, lançam o primeiro videoclipe do novo álbum para a música "Seja Mais Certo". O trabalho, também dirigido por Veríssimo, foi dos cinco indicados ao prêmio de Melhor Videoclipe Independente de 2006 da MTV Brasil.

Integrantes:

Gustavo Mini Bittencourt (guitarra e vocais)
Marcos Rubenich (bateria)
Patrick Magalhães (baixo)

Discografia:

- Álbuns

Walverdes (1997)

90º (2000)

Anticontrole (2002)

Demasiada Seqüela (2004)

Playback ( 2005)

- Ep's

Lucky Strike Skywalker (1993)

Ogânza Bizáza (1994)

Vai, Criança, Faz a Tua Arte (1994)

Walverdes (1995)

Walverdes Ao Vivo no Japão (1997)

Walverdes - Seja Mais Certo

Site: walverdes.com

20 de maio de 2009

Os Astronautas



Formado no Recife em 2001, o Astronautas, um dos mais premiados e renomados grupos da cena independente na atualidade, vem utilizando as mais variadas sonoridades e informações em seu trabalho. Suas influências? Muitas. ROCK + tecnologia + ficção científica + música eletrônica + vintage + Isaac Asimov, entre outros, sempre sintetizando os elementos e criando a sua própria identidade sonora e visual - marca registrada da banda.

Em 2003 foi lançado "...De Algum Lugar Do Sistema Solar" - sucesso de crítica e público com inúmeros shows realizados por todo o Brasil. Já em 2004, a banda lançou o premiado disco "ELECTRO- CIDADE" - conceitual, urbano e tecnológico - dele foi produzido o videoclipe "Cidade Cinza", executado maciçamente em todo o país e que concorreu ao VMB (MTV Brasil). Por este mesmo disco, o grupo ainda concorreu e recebeu diversos prêmios, dentre eles: Melhor Música, Melhor Show, Revelação e Melhor VideoClipe, tendo realizado ao final da turnê mais de 103 shows, dentre eles, participações destacadas nos festivais GO Noise e Bananada (GO), TIM/MADA (RN), Porão do Rock (DF), Do Dol (RN), Jambolada (MG), Calango (MT), RecBeat (PE), PE no ROCK (PE), ForCaos (CE), FIG (PE), entre outros.

A banda, com base em São Paulo, atualmente está em fase de divulgação nacional do seu novo disco, o elogiado "O Amor Acabou!" - lançado e encartado pela Revista OUTRACOISA, com chancela da Petrobrás - e considerado um dos 5 Melhores Discos de Rock do Ano (Prêmio Toddy).

Integrantes:

4 pessoas mascaradas (sim, falta um na foto)

Discografia:

- Álbuns

... De Algum Lugar do Sistema Solar (2003)

ELECTRO-CIDADE (2004)

O Amor Acabou! (2007)

Os Astronautas - O Amor Acabou (Ao Vivo no Programa Showlivre)

Site: astronautas.org

BOOOM! Music News [1]

Boa noite a todos vocês, que estão mais uma vez aqui no BOOOM!
Depois de passar o dia inteiro pensando, criando contas, importando matérias,
finalmente eu e Nina, minha bela contribuidora, que infelizmente dorme cedo,
resolvemos ficar com o domínio no blogspot, porque como leigos em internet,
e pseudo-escritores - que ainda usam a velha regra do português - , não sabemos incrementar o site.

A Nina está acostumada com o wordpress, já eu, me acostumei com a simplicidade do Blogspot,
entãopeço a vocês, que estão aí, sentados, desfrutando de um salgadinho e um refresco,
que nos ajudem a construir um site bonitão e ágil para que vocês usem melhor
e nós possamos ter uma casa bonita pra começar a disseminar nossas opiniões sobre música independente.

Enfim, eu, Matheus, estou pedindo a ajuda de vocês, e em troca poderemos negociar qualquer coisa,
que não seja dinheiro, já que ninguém aqui anda tendo muito. Por favor, se você se interessar,
deixe um comentário nessa mensagem com algum link de contato e retornaremos.
Obrigado, e let it rock!

Monno



Para evitar a inércia, nada melhor do que uma balançada, um bom safanão que espante o tédio. É esse o efeito das músicas da banda mineira monno (assim mesmo, com letra minúscula) em ouvidos atentos à nova safra do rock brasileiro. Bruno Miari (voz e guitarra), Coelho (guitarra), Euler (baixo) e Koala (bateria) têm uma característica preciosa: senso de URGÊNCIA (assim mesmo, com letra maiúscula), tanto para as melodias quanto para a nascente carreira do monno.

Mas a urgência aqui é muito mais uma necessidade do corpo do que um objetivo de mercado. Até porque, “o que é real além da impressão do que se sente?”, pergunta Bruno em “Silêncio”.

Mais divertido do que rotular é ouvir canções como “A falta” ou “Lugar algum”. As ocasionais dissonâncias nos acordes e quebrada nas batidas provocam uma inquietude, uma vontade de fazer alguma coisa a respeito. Talvez isso seja uma impressão boba, algum transtorno obsessivo despertado pelas guitarras altas. Mas de alguma forma a impressão pode fazer sentido: o Monno esta aí e você precisa fazer alguma coisa a respeito. (Rodrigo Ortega, Pílula Pop)

Integrantes:
Bruno Miari (vocais e guitarra)
Coelho (guitarra)
Euler Teixeira (baixo)
Koala (bateria)

Discografia:
- Álbuns
Agora (data não encontrada)
Monno (data não encontrada)

Monno - #1

Site: monno.com.br

19 de maio de 2009

BOOM! Agora é em Equipe

Boa noite, galera, aqui é o Matheus, o aspirante a rockstar que iniciou o BOOM!
Eu achei que o blog não ia pra frente, mas dei uma animada e encontrei
uma bela pessoa pra me ajudar na empreitada de mostrar bandas independentes do mundo.

Ah!, outra mudança que estou fazendo é no nome do site, que é boomatheus,
por ser um projeto solo, mas que agora já passou a ser projeto grupal - perdoem o duplo sentido -,
então nada mais justo que também dar os créditos às pessoas que me ajudarão.
Assim que o nome for escolhido e fixado, faremos uma divulgação mais pesada e tudo o mais.

Enfim, dou as boas-vindas pra ela. A fabulosa, a "grande", a
amável,
linda, perigosa e tudo o mais que o dicionário permitir: NINA, a Amy Winehouse de Montes Claros.
A versão melhorada de Mick Jagger nas visitas ao Rio, a maior rockeira de 1,60m de altura!





18 de maio de 2009

Cachorro Grande

http://www.sescsp.org.br/sesc/controle/dynimages/dossie2_Cachoro-Grande.jpg


O primeiro a acordar foi Rodolfo Krieger. Talvez por ter sido o último a entrar na banda. Excelente guitarrista e agora baixista melhor ainda, acordou com a roupa que chegou em casa. Lembrou rindo da noite anterior, onde mentiu para alguém que não lembra, ao dizer que era o autor de Sinceramente. Poderia ter dito a verdade, ao se referir ao seu auto hino Deixa Fudê, e que a letra revelava que ele era um baita sortudo filho da puta. Mas ele não perde tanto tempo com conversas um tanto sérias. Preferiu pensar na próxima festa, o show de logo mais, em poucas horas. Colocou o Todos os Tempos na sala da casa que divide com Gross e pensou em outros lugares. Pensou no dia em que foi chamado pra tocar na banda mais rock do Brasil. E que com toda afinidade que tinha com os anfitriões da sua nova vida, sabia que deixar fuder era o jeito. Mesmo motivo que o fez decidir por uma cerveja após o lado A. O lado B já sabia de cor e ele decididamente terminaria o disco mentalmente, ao tomar os primeiros goles da segunda parte do dia. Acabou escutando o disco umas três vezes, sorriu como o detentor de maior felicidade da sua banda, e entrou na van com um copo plástico na mão, como se fosse viver para sempre.


Na última janela Marcelo Gross parecia não querer ser incomodado, porém, depois de alguns instantes abriu um sorriso e gritou de alegria. Conseguiu lembrar das três músicas que compusera na noite anterior, e o grito poderia significar qualquer coisa entre satisfação, alegria e loucura. Começou a falar dos novos discos e do novo violão. E do show. E de tudo que se passa na cabeça de um músico e compositor do seu naipe. A van se aproximava do local da apresentação e as visões da janela, antes invisíveis para o Gross que ativava o córtex em busca das novas músicas compostas, agora serviam com suas luzes para a inspiração de logo mais. Pensava também na mudança de van, de ônibus, de hotéis e paisagens. Sobre ir e vir. Foi o último a sair para o camarim.


Quem checou o freezer foi Gabriel Azambuja, o Boizinho. O mestre cuca de olhos azuis é mais primordial à banda provendo sons ao invés de comida, sem dúvidas. Eles sabem que o Boizinho deixa marcas gigantescas na composição das músicas, e além de tudo agora canta. Mas antes da voz chegar, a bateria já cantava, sozinha, suas melodias marcantes. Distribuiu latas já geladas para a sua trupe de tantas aventuras. Ficou meio ausente no camarim, com seu sorriso sempre presente, pensando no que é abstrato em seu mundo. Como por exemplo as vezes em que se arrepia tocando sua bateria com os seus. Como o seu coração dá uma acelerada toda vez que o produtor diz que tá na hora. E ouvir um público histérico também é importante. Algumas latas depois, escutou: -Tá na hora!


Pedro Pelotas é quem dá os primeiros acordes do show no seu orgão vintage e é também o primeiro a colaborar com a máquina do tempo que acabou de ligar. Os sons parecem saídos de 40 anos atrás, tocados como a 40 na frente. Tocando ele esquece tudo, inclusive do apartamento no Dakota que ele tanto merece, afinal é dos caras mais legais do mundo. Todas as suas fotos deveriam ser em Polaroid e também está na disputa de melhor coleção de vinil entre os parceiros de banda. Com a cabeça inclinada pro alto, cantando, às vezes no microfone, nem sabe mais se o show está no começo, meio e fim. Mas é o fim.


Beto Bruno está sentado no praticável da bateria e tem o olhar distante depois das quase duas horas de show de rock. Deve estar muito absorto enquanto descansa dos saltos flutuantes em bolhas para o público. De vez em quando levanta a cabeça e vê quatro amigos tão envoltos quanto ele, tocando suas partes da Cachorro Grande. A iluminação fica monocromática e a música termina. O clima esfuziante e esfumaçado está quente e gotas de suor caem quando Beto se dirige ao lugar mais conhecido da sua vida. Tão cinematográfico quanto suas músicas. Dândi do desleixo, sua garganta poderosa quer que tudo se foda mais uma vez. São ouvidos gritos da platéia. (Texto por Ricardo Spencer)


Integrantes:

Beto Bruno (vocais)

Marcelo Gross (guitarra e vocais)

Boizinho (bateria)

Pedro Pelotas (piano)

Rodolfo Krieger (baixo e vocais)


Discografia:

- Álbuns

Cachorro Grande (2001)

As Próximas Horas Serão Muito Boas (2004)

Pista Livre (2005)

Todos os Tempos (2007)


Cachorro Grande - Sinceramente


Site: cachorrogrande.com.br

Lafusa



Existem infinitas possibilidades na música, e as mínimas variações na maneira de tocar um instrumento proporcionam infinitas experiências. Foi com esse pensamento que surgiu o Lafusa, em dezembro de 2004. A banda, unida na paixão pelo rock e a devoção à MPB, é formada por Aloízio Michael (Vocais e Guitarra), Jamil Chequer (Gaita e Guitarra), Luiz Ribeiro (Baixo) e Guilherme Guedes (Bateria).

A idéia do nome veio em um dos maiores pilares da música brasileira: o disco "Vinícius de Moraes en 'La Fusa' com Maria Creuza e Toquinho", lançado originalmente em 1970. E não houve dúvidas na escolha do nome; além de absorver a magia de um momento histórico da MPB, o nome lembra a "fusão" de estilos e influências que compõem o som da banda, a ser conferida no recém-lançado EP "Quadricolôr".

A obra, gerada de forma independente e prensada no inovador formato SMD, foi produzida por Xande Bursztyn (Móveis Coloniais de Acaju) e Diego Marx. Nas oito canções que compõem o disco, Lafusa dá um passo adiante no seu já propagado "rock com acordes de bossa nova", o chamado "Fusiquê", com resultados bastante expressivos. No show de lançamento do EP, organizado pela própria banda, mais de 700 cópias foram vendidas em uma única noite, proporcionando à banda elogios de público e crítica. A banda completou a venda da primeira prensagem depois de sua turnê pelo nordeste em junho de 2007.

Destaque em publicações especializadas no cenário musical de todo o país, a banda foi selecionada, entre 240 outras bandas, como atração na edição 2007 do Porão do Rock - um dos maiores festivais independentes do Brasil -, onde alcançou a marca de maior público presente em um show de abertura do festival em dez anos de existência. Em shows e festivais, a banda já dividiu o palco com bandas como Mudhoney (EUA), Nação Zumbi (PE), Sepultura (MG), Los Hermanos (RJ), Móveis Coloniais de Acaju (DF), Moptop (RJ), Rock Rocket (SP), Macaco Bong (MT) e Rádio de Outono (PE).

Integrantes:
Guilherme Guedes (bateria)
Aloízio Michael (guitarra e vocais)
Jamil Chequer (guitarra e vocais)
Luiz Ribeiro (baixo)

Discografia:
- Álbuns
Quadricolôr (2007)

- Ep's
Lafusa (2005)

Lafusa - Primeira das Mais Simples


Site: myspace.com/lafusa

Faichecleres

http://www.faichecleres.com.br/imgs/photos/3.jpg

A Faichecleres foi formada em meados de maio de 1998 em Curitiba por Tuba Caruso, Giovanni Caruso, Marcos Gonzatto & Charles Britto, Influênciados pelo rock`n`roll americano dos anos 50, a explosão do Rock`n`roll britânico dos anos 60, o som pesado dos anos 70, a jovem guarda brasileira e o Rock`n`roll gaúcho dos anos 80, que colocados dentro do caldeirão misturando caracteristicas próprias de cada um, tendo os BEATLES como principal influência, resultou na Rock'a'nalha explosiva e guerreira que com o acidente do guittarista base/vocal Charles Britto que o impossibilitou de subir aos palcos, a Faichecleres virou um Power Trio, cairam na estrada e com o lançamento do seu disco de estréa intitulado INDECENTE, IMORAL & SEM-VERGONHA (2005) com direito a Cópias Limitadas em versão Long Play.

Passaram pelos palcos de todas as principais capitais do país, ganhando prêmios, tocando nos principais festivais e com a indicação no VMB MTV, de melhor video-clip independente com a canção METIDA DEMAIS, resultou com o contrato com a revista outra coisa para o lançamento do seu Segundo álbum intitulado CALÇADA DA FAMA (2007), que saiu em todas as bancas do Brasil.

Alguns meses após o lançamento do CALÇADA DA FAMA, o até então baixista/vocalista Giovanni Caruso, decide encerrar seus trabalhos com os faichecleres que seguiram enfrente com Marcos Gonzatto assumindo o vocal principal e teve a participação de Raphael Machado da banda Curitibana Dissonantes até a entrada de Ricardo Junior, baixista do fenômeno BEATKIDS e atual ULTRAJE A RIGOR, passou também pelo posto de baixista Cauê Reali, que preparou o território para a entrada do Multi-instrumentista EMIDIO JORGE.

Como quis o destino, Emidio que estava morando em Londres fazendo um curso de produção musical, largou a Europa para voltar ao Brasil e assumir por definitivo as cordas graves, piano, sitar, backing vocal dando inicio a uma fase mais madura e inovadora com a adição de novos instrumentos, novas composições e um Rock`n`roll mais visceral e Harmonioso.

Agora a banda está a todo vapor, o barco segue enfrente ja com o inicio da pré-produção do seu terceiro álbum e novas canções executadas nos shows e disponiveis na web. Os Faichecleres estão com uma cara nova, 10 anos de experiência na bagagem, muito ânimo e disposição para lançar seu disco que promete ser o mais promissor da carreira.

Integrantes:
Tuba Caruso (bateria)
Marcos Gonzatto (guitarra e vocais)
Emídio Jorge (baixo e vocais)

Ex-integrantes:
Giovanni Caruso (baixo e vocais)
Charles Britto (guitarra e vocais)

Discografia:
- Álbuns
Indecente, Imoral e Sem-Vergonha (2005)
A Calçada da Fama (2007)

Faichecleres - Aninha Sem Tesão (Ao Vivo no Estúdio Showlivre)

Site: faichecleres.com.br

Ecos Falsos



Você nunca viu banda como os Ecos Falsos. Muito provavelmente porque você nunca viu os Ecos Falsos, ou não precisaríamos escrever este release. Mesmo assim, o argumento se sustenta: não importa o ângulo, esses quatro rostinhos bonitos do rock teimam em não ser iguais aos outros.

Eles se conheceram na Universidade de São Paulo, mas não são esquerdistas nem playboys, nem esquerdistas playboys. Tocam de um modo absolutamente punk, mas quase todos seus arranjos exigem pelo menos três guitarras diferentes. As músicas lembram tudo ao mesmo tempo, de Blur a Queens Of The Stone Age, de Radiohead a Tim Maia, de Língua de Trapo a Beach Boys - mas não é fácil apontar uma só banda com que se pareçam, o que deve ser um bom sinal. Se você perguntar, eles vão dizer que gostam de Beatles, Mutantes, Frank Zappa e Cartola, entre muitas outras coisas. E um deles também gosta de Engenheiros do Hawaii, mas deixa isso pra lá.

Um dos letristas da banda tem seis livros infantis publicados, além de já ter passado uma semana num campo de treinamento da Nasa (longa história). Sobre o que falam as músicas de Descartável Longa Vida? O apocalipse camarada (“Findo Milênio”, dizem eles, antecipou o Afeganistão e o 11 de setembro); carnaval, mas de um jeito nada Los Hermanos (“Qual será o problema de a gente ficar legal? / Já comprei o meu abadá / Eu aqui e o povo lá / Não é isso que vai nos separar”, em “Clóvis Bornay Is Dead”); síndrome de terceiro mundo, mas de um jeito nada Fausto Fawcett (“Como assim? Você não viu? / Se é bom pra Nova York é bom para o Brasil”, em “A Última Palavra em Fashion”); heresia pura e simples (“Inibié não tem igreja / Onde houver fé leva a cerveja”, em “O Bom Amigo Inibié”)...

Nada é sagrado para os Ecos Falsos, nem o sagrado. Muito menos o que é mais sagrado para 99% dos roqueiros tupiniquins, a eterna pose de rockstars: contando piadas horríveis e trombando-se uns aos outros em seus shows, nunca deixam esquecer que rock, no país do forró universitário, é pura quixotice. Tom Zé, admirador desses heréticos desde 2004, canta na primeira faixa do disco: “Ó minha musa, isso não se faz, isso não se usa / Você sabe que um artista não se dá bem com a recusa” (“A Revolta da Musa”).

Eles também falam de amor, claro, mas em várias alternativas ao surrado “te perdi”, “cadê você”, “volta pra mim” e quejandos. A primeira “romântica” do disco já é um chute na cara: “Meu amor / Eu preciso te dizer uma coisa / Eu só sou sentimental quando eu me fodo”, diz “Sobre Ser Sentimental”. Mas eles não são (só) uns brutos: abrem o coração agorafóbico em “Réveillon” (cujo clipe, feito por eles mesmos, foi finalista do VMB 2006), na balada curativa “Nada Não” e no meigo flerte/discussão/admissão da necessidade de aturar o outro que é “Dois a Zero”, cantado em dueto com Fernanda Takai, do Pato Fu. Sérgio Serra, guitarrista do Ultraje a Rigor e ex-Legião Urbana, põe tudo de volta nos trilhos do caos em “Isso Me Cansa”, e tudo termina na inacreditável “Bolero Matador”. Por que um bolero? Porque sim, oras!

Integrantes de uma nova geração do rock autoral brasileiro (que inclui também Rock Rocket, Vanguart, Violins, Zefirina Bomba, Charme Chulo, Ludovic, Móveis Coloniais de Acaju, Superguidis e várias outras com quem dividem palcos), os Ecos Falsos já têm uma impressionante lista de cidades visitadas e fãs em todas as regiões brasileiras: Manaus, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Brasília, Porto Alegre, Ilhota, Florianópolis, Curitiba, Uberlândia, Natal, Recife, Garanhuns, Maceió e outros extremos, além de São Paulo e interior, Rio de Janeiro, Belo Horizonte. Tudo isso antes do primeiro disco, que está em suas mãos agora, ter sido lançado. Se continuar nesse ritmo, daqui pra frente vai ser difícil não ouvir falar deles. (Texto por Paulo Terron)

Integrantes:
Daniel Akashi (guitarra e vocais)
Davi Rodriguez (bateria)
Gustavo Martins (guitarra e vocais)
Rodrigo BB (guitarra e vocais)
Vini F. (baixo e vocais)

Discografia:
- Álbuns
Descartável Longa Vida (2007)

- Ep's
Festa no EP
A Última Palavra em Fashion

Ecos Falsos - Réveillon


Site: ecosfalsos.com.br

Superguidis

http://www.superguidis.com.br/hd/foto5g.jpg

Quatro caras, entre duas cidades, que formam uma banda. Os 30 km que separam Guaíba (RS) de Porto Alegre (RS) não foram obstáculo o suficiente para impedir que, desde 2002, houvesse por ali uma banda de rock alternativo, com melodias belas e grudentas, arrancadas de uma enxurrada de guitarras e sujeira. Ou seja: um perfeito casamento de elementos underground com a ambição radiofônica, pop - e o mais importante - em bom português.

O nome "Superguidis" veio de uma gíria gaúcha para tênis. O que nos remete a algo essencialmente juvenil, simples e direto (exatamente o que esses guris fazem com instrumentos em punho). Com uma escola formada por extensivas aulas de Pavement, Guided by Voices, Nirvana, Queens of the Stone Age, Sonic Youth e outros petardos modernos, a Superguidis apresenta, sob letras simples e despretensiosas, uma fórmula extraída de garagem (mais precisamente a do baterista), somada a uma bem-bolada sonoridade pop que, sim, faz muito a cabeça de seus integrantes e do público que acompanha seus shows.

Após dois ep's e vários shows pequenos, a banda conseguiu um contrato com o selo independente Senhor F para lançar o primeiro disco (auto-intitulado Superguidis no inicio de 2006, após a gravação e a pequena tiragem, começaram a surgir matérias com a banda no meio independente, como várias entrevistas para a Tramavirtual e a aparição na lista dos "13 Nomes Que Realmente Importam no Novo Rock" da revista BIZZ, o que acabou levando a banda a um outro patamar de sucesso e aumentando bastante as vendagens do disco. No final de 2006, após várias críticas elogiosas, a banda apareceu em todas as listas de melhores discos do ano e ganhou o rótulo de "Maior revelação do cenário independente brasileiro".


Integrantes:
Andrio Maquenzi (vocais e guitarra)
Lucas Pocamacha (guitarra)
Diogo Macueidi (baixo)
Marco Pecker (bateria)

Discografia:
- Álbuns
Superguidis (2006)
A Amarga Sinfonia do Superstar (2007)

- Ep's
O Véio Máximo (2003)
Ainda Sem Nome (2004)

Superguidis - Malevolosidade (Ao Vivo no Programa Tramavirtual)

Site: superguidis.com.br

Mombojó




Desde sua formação em abril de 2001, a Mombojó tem colecionado experiências importantes para o trabalho atual da banda. Já em 2002 a Mombojó participaria dos principais eventos musicais de Pernambuco, tendo recebido o seguinte comentário acerca de sua apresentação no 10º Abril Pro Rock: (Jornal do Brasil/Sílvio Essinger, 23/04/02) - "Os novatos da Mombojó... foram a grande revelação da nova cena de Recife na noite de domingo, com sua música de alto poder combustível, feita com guitarras, computadores e cavaquinhos".

Em 2003, o grupo foi contemplado com recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Recife (PE) para produzir o primeiro disco: Nadadenovo. Gravado e mixado em Recife com produção musical de Igor Medeiros e Mad Mud (Leo D & William P), e masterizado em São Paulo (Classic Master), o disco logo atraiu a atenção do público e da mídia especializada. Nadadenovo são quinze faixas que compilam ritmos e tendências múltiplas, em arranjos trabalhados com baixo, bateria, guitarra, violão, teclado, cavaco, flauta, escaleta, samples... Música que se pretende agradável a quem vai dançar e aos ouvidos de quem apenas deseja ver o tempo passar. Rock-de-refrão, bossa-nova, lounge, surf music, jazz, clássico, samba e outras referências são elementos num complexo de força melódica que, ao final, é apenas música... fácil de ouvir, cool.

Após a finalização do disco no início de 2004, o grupo conquistou visibilidade nacional através de resenhas diversas, algumas das quais são resumidas a seguir:

“Efeitos sonoros se confundem com dramas amorosos, graves espetaculares chocam-se com improvisos jazzísticos, cada músico indo para um lado, e é justamente essa disparidade de papéis que dá a surpreendente -e madura- unidade sonora do grupo... Nadadenovo avisa pro resto do Brasil que este ano os trabalhos começam antes do Carnaval, com um disco surpreendente, coeso, reverente e, que beleza, divertido.”
(Alexandre Matias/Folha de São Paulo, 30/01/04. 4 de 4 estrelas)

"A bola que Jorge Ben passou pra Fred 04 agora esquenta o gogó do vocalista Felipe. Sonho então com o Credicard Hall lotado, e Felipe cantando músicas como ‘Merda’. O mestre alquimista diria: ‘Que maravilha!’.”
(Hermano Vianna/Revista TRIP, 17/02/04).

“Ouve-se de tudo em Nadadenovo (o título não é à toa) - surf music, Mundo Livre, Ed Lincoln, Buzzcocks, Los Hermanos, Stereolab... e por aí vai. Torço para que eles sigam em frente (caramba, a média de idade da banda é 20 anos!) e tenham tempo de mostrar um disco que não dê mole para os da cara feia. A ‘palinha’ passada nesse lançamento aponta para um dos mais criativos grupos surgidos nos últimos anos!"
(Maurício Valladares/Ronca-Ronca, 11/02/04)

Ao completar exatos três anos de formação em abril de 2004, a Mombojó encaixa o Nadadenovo como encarte da revista OutraCoisa, a chamada “revista do Lobão” (L&C Editora), com distribuição nacional de 20 mil cópias pela Trattore, também sua editora. Com isso, a Mombojó aderia definitivamente à tendência mundial de se fazer música de qualidade com produção e distribuição independentes, tendo inclusive desde o primeiro momento disponibilizado em seu site na Internet todas as faixas do disco para download gratuito, e ainda os arquivos completos de uma das faixas sob a licença Re:combo/Creative Commons. Coroando a estréia da banda no cenário nacional, a Mombojó é contratada pela gravadora Trama em novembro de 2005 e lança seu segundo disco, Homem-Espuma, em 2006.

Integrantes:
Chiquinho (teclados e sampler)
Felipe S (vocal e guitarra)
Marcelo Machado (guitarra)
Samuel (baixo)
Vicente Machado (bateria)

Ex-integrantes:
O Rafa (flauta, trombone e violão) [falecido em 6/julho/2007]
Marcelo Campello (violão, cavaco e escaleta)

Discografia:
- Álbuns
Nadadenovo (2003)
Homem-espuma (2006)

Mombojó - Cabidela (Ao Vivo no Programa Tramavirtual)

Site: mombojo.com.br

Móveis Coloniais de Acaju

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Resumir em poucas linhas o Móveis Coloniais de Acaju é uma tarefa das mais difíceis. Descrever a sonoridade e a energia ao vivo do grupo exigiria um espaço considerável. Além disso, ainda há o lado empreendedor dessa banda-empresa que organiza seu próprio festival, produz e vende seus produtos (camisetas, acessórios, discos, etc) e planeja suas turnês. Em linhas gerais, saiba um pouco sobre a trajetória do Móveis.

Em 1998 a banda Móveis Coloniais de Acaju surgiu com ideais que se confundem a outras bandas. Um grupo de jovens amigos que buscavam uma sonoridade singular, diversão e, quem sabe, o sucesso. Mal sabiam, naquele momento, que estavam a iniciar um dos mais ambiciosos e interessantes projetos musicais que o Brasil abrigaria.

Logo no início, adotaram o grandioso nome Móveis Coloniais de Acaju. Era sonoro, diferente e ainda permitiu que se homenageasse a obscura "Revolta do Acaju" - episódio histórico acontecido na Ilha do Bananal (?). Também no início, a ideia era ter diferentes instrumentos - gaita, trompete, escaleta, flauta, além de guitarra, bateria e baixo. Ao nome extenso e à formação esquisita, a incansável vontade de tocar e se apresentar ao vivo completavam a essência do Móveis.

Nos primeiros anos, foram muitos e muitos shows por Brasília. Bailes de formatura, festas de centros acadêmicos, shows de reggae, rock, metal... tudo! Além de Brasília, a banda se aventurou por Goiânia e São Paulo. Mas, em 2003, quando foram a única atração local selecionada para figurar o palco principal do Brasília Music Festival (abrindo para Live, Ultraje a Rigor e Charlie Brown Jr), viram que a coisa tinha que se profissionalizar.

Depois de 2003, passaram a ter mais cuidado com equipe técnica, equipamentos e a qualidade dos shows. Perceberam também a necessidade em gravar um disco - até então, além de fitas e cds demo, tinham lançado somente um EP (homônimo, de 2001). Procuraram produtores e fecharam com Rafael Ramos (que havia recém lançado a Pitty).

Idem, o primeiro disco, foi gravado em outubro de 2004 no Rio de Janeiro, no estúdio Tambor, sob o olhar de Ramos e os cuidados de Jorge Guerreiro. Foi a primeira grande experiência em estúdio. Reunia 12 das melhores composições da banda à época, que sintetizavam a "feijoada búlgara" - termo gastronômico usado pelo Móveis para explicar a mistura do rock, ska a ritmos brasileiros e do leste europeu.

O lançamento do cd aconteceu em 2005. Um marco para a banda - não somente por se tratar de um primeiro disco, mas por expandir a vontade do grupo em ampliar o alcance do seu trabalho. A partir de 2005 a banda começou a investir mais em shows fora de Brasília, percebeu que podia realizar seus próprios eventos (organizaram, em parceria com produtores amigos, a festa de lançamento de Idem em Brasília, para mais de três mil pessoas) e viu a importância de sua performance ao vivo.

Ainda em 2005 a banda viria a se destacar em sua apresentação no Curitiba Rock Festival. O mesmo aconteceu em Goiânia e São Paulo - praças já conhecidas da banda. Mas, a partir de 2006, que se intensificaram as viagens. Em pouco tempo a banda viria a fazer parte dos principais festivais brasileiros e logo o Móveis conquistou posição de destaque em todos eles. Era o desempenho ao vivo mostrando sua força. E isso se fez presente em apresentações de TV, como o especial Raul Seixas no Som Brasil (TV Globo).

A incansável vontade de tocar e ampliar seus horizontes levou a banda para uma turnê de seis shows pela Europa - Bélgica, Suíça, Rep. Tcheca e Alemanha, em agosto de 2008. Sem exceção, o Móveis foi ovacionado em todas as apresentações. Os novos ares ajudaram a banda a fechar o repertório do segundo disco, que seria gravado a partir de outubro de 2008 - com o apoio da Trama, que forneceu todo o cuidado e a estrutura para sua gravação, mixagem e masterização.

De volta ao Brasil, e desta vez com o acompanhamento (quase fraternal) de Carlos Eduardo Miranda, a banda dedicou-se ao c_mpl_te (complete) - o aguardado segundo cd. Também com 12 faixas, o álbum destaca a união, o trabalho em grupo e a consolidação da identidade sonora. Os detalhes e as canções são bastante evidentes nesse disco. Nas palavras de Miranda, "sem dúvida, um dos melhores e mais importantes discos que eu fiz na vida".

Integrantes:
- André Gonzáles (vocais)
- BC (guitarra)
- Beto Mejia (flauta transversal)
- Eduardo Borém (gaita e teclados)
- Esdras Nogueira (sax barítono)
- Fábio Pedroza (baixo)
- Fabrício Ofuji (produção)
- Gabriel Coaracy (bateria)
- Paulo Rogério (sax tenor)
- Xande Bursztyn (trombone)

Ex-integrantes:
- Leonardo Bursztyn (guitarra)
- Renato Rojas (bateria)

Discografia:
- Álbuns
Idem (2005)
C_mpl_te (2009)

- Ep's
Móveis Coloniais de Acaju (2005)
Vai Thomaz No Acaju
(com Gabriel Thomaz, do Autoramas ) (2007)

Móveis Coloniais de Acaju - Sem Palavras (Ao Vivo no Programa Tramavirtual)

Site: moveiscoloniaisdeacaju.com.br

14 de maio de 2009

A Cena Independente Brasileira

Quem ouve as palavras 'cena' e 'independente' pensa logo em hardcore e punk,
mas aqui no Brasil, as palavras estrapolam - e muito - o que está na cabeça dos fãs do rock. Rock alternativo, instrumental, meio blues, com bossa e os próprios punk e hardcore circulam entre a cabeça dos jovens músicos que se revelam a cada dia no Brasil.

O reconhecimento das bandas vem se tornando cada vez maior por causa da grande rede de comunicações, que permite que esses artistas sejam ouvidos por produtoras voltadas apenas para esse tipo de produção. Além disso, os coletivos de massificação da arte urbana têm dado apoio e divulgação às bandas em troca da vontade de ver arte.

Somando as gravadoras/produtoras e coletivos, surgem os grandes festivais de música independente, como o Circuito Fora do Eixo, Jambolada, Grito Rock, e outras dezenas que acontecem em todos os quatro cantos do Brasil, que a cada ano que passa apresentam mais bandas e arrtistas de estilos variados e misturas de todo tipo.

E quando eu falo "mistura de todo tipo" , é todo tipo mesmo! O mais comum hoje em dia é ver bandas misturando a música de sua região com o seu roquenrou de arrepiar os cabelos do sovaco. Metal com forró, indie rock com sertão, rock com funk, hiphop com baião. Como dizia o velho: 'Brasileiro é bicho de criatividade sem fim'.

Mas nem tudo é um mar de rosas. A falta de vontade dos ouvintes de buscar informação empaca um pouco a evolução do movimento, mas a vontade de botar a boca no microfone e falar das idéias é mais forte, e não tira o ânimo das bandas brasileiras. É assim, e com nada menos, que a partir desse momento vou começar a escrever sinopses e indicar bandas do Brasil a serem ouvidas. Dê força ao rock and roll!

O blog

Alou, belezuras!
Meu nome é Matheus S. Duarte, 17, pré-vestibulando, tapado, alguns me acham meio burro, outros me acham muito burro. Além disso, passo as tardes no colégio ou escrevendo algo inútil pra ninguém e dedico meus finais de semana à álcool, cigarros e música. Sabe como é, né? Sexo e drogas é só pra quem tem dinheiro. E ainda mais além de toda essa merda, eu sou um zé-ninguém aspirante a rock star e metido a crítico de tudo. Na verdade o título "crítico" é dado a uma cambada de nego chato que não sabe fazer nada além de amar
o próprio umbigo e odiar qualquer manifestação artística dos outros, então eu sou "opinador".

Esse é mais um da série dos meus blogs que começam e acabam nos primeiros posts, que são geralmente iguais a esse que você, desocupado o suficiente pra clicar no link que te mandei, está lendo. Bom, obrigado a todos pela atenção e paciência, e espero não terminar esse blog no próximo post.

P.S.: Ah!, comenta alguma coisinha aí pra ver se me anima.
Aproveita e olha essa parada aqui ó http://atthecafe.blogspot.com. Beijunda!

1 de maio de 2009

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