23 de outubro de 2009
BOOOM! Anúncio
9 de outubro de 2009
ZAVA

Diretamente de Caxias do Sul, a ZAVA é composta de instrumentos dilacerantes, onde existe a união de um baixo pulsante, através de guitarras marcantes, passando por timbres de voz originais e uma bateria ensurdecedora.
Suas canções contam com uma estética nova em padrões musicais, vinculando-se a um gênero inovador, capaz de fugir aos estereótipos conhecidos, porém, soando natural e atual. A mixagem certa do Rock com o Pop, somada a elementos de vanguarda. Neste universo, as letras navegam em um oceano de temas pessoais e universais, sendo abordadas de forma poética e envolvente.
A banda ZAVA detém uma verdadeira fábrica de versáteis canções; Em cada uma delas, o único critério adotado é de que sejam excelentes. Não existem músicas para preencher álbuns, e sim, tiros certeiros. No entanto, muito mais do que boas composições, a proposta é cativar seus ouvintes e conquistar novos fãs.
Cada show é tocado como se fosse o último e, em cada um destes, ocorrem verdadeiros momentos únicos, onde a performance explosiva dos concertos é aliada ao grande carisma dos componentes.
Integrantes:
Vinícius Augusto (Vocais e Guitarra)
André Quadros (Bateria)
Douglas Corso (Baixo)
João Pedro (Guitarra e Vocais)
Discografia:
Ponto (2006) demo
Dual (está pra ser lançado daqui 2 meses)
Zava - Além do Alcance
Zava - Os Sonhos Voam Longe
Site: myspace.com/bandazava
29 de setembro de 2009
Os Mutantes

27 de setembro de 2009
Cidadão Instigado
Os shows performáticos da banda são sem dúvida incontestáveis no quesito energia. A público fiel, adquirido ao longo de festivais importantes como o Abril Pro Rock, não hesita nem um pouco em formar um coro enquanto os nordestinos ecoam as batidas eletrônicas com o saxofone, trombone e trompete em algumas músicas.
A música em si, é uma própria dita viagem. Os monólogos cantados por Fernando Catatau é capaz de mostrar a essência da alma do Cidadão Instigado, mas ao mesmo tempo, conseguem ser diretos e originais. Cidadão Instigado é na verdade, uma questão de identidade cultural única. A banda de Fortaleza já reside em São Paulo por um bom tempo, pelas facilidades que o eixo proporciona para os músicos não abandona a sua personalidade marcante e típica. E ainda existem aqueles que acham que no Nordeste só tem axé.
Integrantes:
Fernando Catatau (vocais, guitarra e teclado)
Regis Damasceno (guitarra, violão e vocais)
Rian Batista (baixo e vocais)
Clayton Martin (bateria acústica e eletrônica)
Kalil Alaia (técnico de som)
Discografia:
O Ciclo da Decadência (2002)
Cidadão Instigado e o Método Túfo de Experiências (2005)
UHUUU! (2009)
Cidadão Instigado - Os Urubus Só Querem Te Comer (Ao Vivo no TramaVirtual)
Site: cidadaoinstigado.com
25 de setembro de 2009
The Decadance

Integrantes:
Gabriel (vocais e guitarra)
Karl (guitarra)
Francisco (baixo)
Iuri (bateria)
Discografia:
- Demos:
A Flying Whale (2009)
The Decadance - A Certain Romance (Cover)
Site: myspace.com/decadanceq
19 de setembro de 2009
BOOOM! Entrevista: Rockz

B!M: Apesar da expansão da cultura independente na mídia, você acha que ainda falta veiculação nos meios de comunicação para as bandas que estão fora do mercado comercial?
Daniel: Não acho que falta veiculação, falta uma organização. A internet facilitou demais a divulgação de qualquer banda, mas, como sempre, aparece quem tem apoio, dinheiro, patrocínio... Vide Mallu Magalhães. Apareceu com a propaganda da Vivo, entre outras coisas, além de claro, fazer programa da Globo, etc. Vale lembrar que o pai da Mallu é sócio de um marketeiro. Agora esse lance de mercado comercial também mudou muito. Tudo mudou muito rápido de uns dez anos pra cá. As bandas hoje têm que já chegar cuidando de tudo: se auto gerir, fazer os clipes, figurinos, cenários, além de gravar e compor.
B!M: Verdade. Não basta mais ser só músico. Tem que ser diretor, produtor, empresário. Mas por exemplo, os incentivos financeiros, como o projeto de remuneração por download do Tramavirtual levam os músicos a produzirem trabalhos de mais qualidade visando maior retorno e reconhecimento ou o mais importante ainda é o lançamento do álbum físico?
Daniel: O mais importante é descobrir um mote, um factóide pra tentar uma exposição maior. Volto com o exemplo da Mallu. Factóide Mallu: uma pirralha que finge ser intelectual e mongol ao mesmo tempo, esse contra-senso já gera discussão. Tem uma boa voz, mas ainda é muito nova. Dizem que ela bombou no MySpace, mas ela já tinha um convênio com o MySpace, e pra terminar, pelo menos por enquanto, namora o Camelo. Rolou um upgrade, pois antes ela namorava o cara do Vanguart. Pronto, tahí um trabalho cheio de factóides. Gera discussão! Acho que esse lance de fazer trabalho visando mais qualidade é muito relativo. Quem tem talento, tem. Quem não tem, não tem. Visar retorno normalmente a gente sempre visa, mas não existe fórmula do sucesso. Quer dizer, existem atalhos. Veja o Cansei de Ser Sexy. Era tosco, muito tosco, e hoje em dia os caras moram lá na gringa, com um som de primeira.
B!M: Além do Rockz, você também tocava com a Benflos e na banda do Lobão. Dá pra conciliar todos os ensaios e turnês ou existe alguma prioridade?
Daniel: Bem, hoje em dia a Benflos não existe mais, e o Lobão mora em Sampa e mal faz shows, ou seja, eu e o Pedro não tocamos mais com ele. Mas sim, deu pra conciliar e ainda dá, pois eu toco com outras pessoas. Na Rockz somos realmente músicos, então se pinta um trabalho com artistas ou bandas, a gente acaba topando, é diferente de uma banda com designers, jornalistas, etc.
B!M: Há algum interesse em assinar contrato com alguma gravadora ou a banda continuará produzindo de forma independente?
Daniel: Gravadora hoje em dia é só um carimbo que pode abrir portas pra uns programas da Globo, por exemplo. Mas nem sempre é necessário, e muita gente se fode com gravadora também, pois botam o disco na geladeira. Outro exemplo: seu disco passa a custar uns 30 contos na loja. Quem vai comprar? E a própria banda tem que pagar pra levar seus discos. O ideal pra Rockz é ter empresário investindo, não gravadora.
B!M: O primeiro disco, de 2008, foi gravado ainda com o Diogo Brandão, que saiu da banda pouco tempo depois pra ser ator. Desde então, quem assumiu os vocais foi o Gabriel Muzak, que antes ficava só responsável pela guitarra. Isso afetou, além da formação, o funcionamento interno da banda e os shows?
Daniel: Não, só temos um boneco a menos pra ajudar, porém fica mais fácil pra irmos todos num carro só. Ou barateia os custos da banda, afinal somos 4, e não 5.
B!M: Não chegaram a pensar em colocar outro boneco?
Daniel: Não! Preferimos de quatro (sem trocadilho, por favor).
B!M: Qual foi a importância do mundo virtual pra ascensão da banda?
Daniel: A facilidade de chegar nas pessoas, mas não é só o mundo virtual, são todas as tecnologias e manias da sociedade de hoje, mp3 players, celulares, etc.
B!M: Já aconteceu algum absurdo ou bizarrice que entrou pra história da banda?
Daniel: Porra, não to lembrando de bizarrice nenhuma, assim, algo pra contar pros meus netos.
B!M: As trajetórias e experiências dos integrantes, por terem passado por bandas conhecidas, como o Planet Hemp, ajudam de alguma forma?
Daniel: Mas é claro! Uma coisa que rola é a nossa rede de contatos. Como a gente já tocou com uma galera, e com isso já viajamos, fica mais fácil articular eventos, programas, etc.
B!M: E como foi abrir pro Mudhoney?
Daniel: Foi divertido, tocar no Circo Voador já é sempre muito bom, lá rola uma mística do rock. Sempre vi grandes shows lá, e fiz também grandes shows. Abrindo pr’uma banda clássica então... Mas já vou avisando que não troquei idéias com eles, porque não falo inglês.
B!M: Com o último álbum “A Tão Sonhada Bicicleta” recém-lançado, quais são os planos da Rockz agora?
Daniel: A paz mundial.
B!M: Quais bandas você acha que têm chamado atenção no cenário independente?
Daniel: Eu gosto do Seychelles (SP), monno (BH). A gente fez há pouco o programa ‘Experimente’, do Edgard, que ainda vai passar no início de outubro, com a banda Bazar Pamplona, que também é de SP, gosto deles também.
18 de setembro de 2009
Proshaska

EP episódio 01
- Álbuns
Azia e Má Digestão
Com você eu digo sim (oficial)
Site: myspace.com/proshaska
17 de setembro de 2009
BOOOM! Music Agradece
13 de setembro de 2009
Cooper Cobras

O Cooper Cobras é um veneno para um rock'n'roll sem nenhum antídoto. O trio de raízes cariocas se reuniu para fazer uma música explosiva influenciada por Stones, AC/DC, MC5 e New York Dolls. Como pneus de um Mustang queimando no asfalto, o som contagiante remete a um verdadeiro espiríto da música, direto e com riffs pesados, tocando apenas o que querem ouvir.
A energia da banda nos palcos chama atenção, mas a paixão pelo rock é o que mais evidencia a real intenção da banda nas músicas rápidas com levadas de punk e stoner, e ficou conhecida na cena do Rio de Janeiro e até mesmo em festivais como o Goiânia Noise pela forte pegada e as letras que vão de críticas ao cotidiano a pistas de shows de rock.
Com apenas um disco de estúdio, produzido por Pedro Garcia do Rockz e auto-intitulado, o Cooper Cobras mostra que o sabe fazer, e muito bem. Apesar da banda estar em um "hiato indefinido", os integrantes alegam que é só uma questão de tempo até que questões pessoais sejam resolvidas, enquanto nos entretemos com um álbum excelente e esperamos a volta do Cooper, que ainda poderá envenenar muita gente por ai.
Integrantes:
Victor Lima (Guitarra e Vocais)
Luiz Menezes (Baixo)
Pedro Svensson (Bateria)
Discografia:
Cooper Cobras (2007)
Cooper Cobras - Até O Fim do Show
Site: myspace.com/coopercobras
8 de setembro de 2009
Os Cascavelletes

7 de setembro de 2009
BOOOM! Music Cresce
Garotas Suecas

De garota mesmo só tem uma e todos são brasileiros, contradizendo o título que carregam. De nome pretensioso, inovam com os arranjos que remetem a psicodelia dos anos 70, a ousadia da mistura do rock moderno com pitadas de soul e R&B. Uma banda literalmente jovem de música explosiva não só na cena independente brasileira mas também com shows no território do Tio Sam.
As músicas contagiantes parece que beberam na fonte dançante dos Stones, mas carregada de muita identidade musical nos timbres chega a lembrar da fase mais rock'n'roll da jovem guarda, são mesmo de qualidade e mais consistente do que bandas de "gente grande" que estão há muito mais tempo na ativa do que as Garotas.
Desde 2005 fazendo um som auto-denominado de rock de garagem, os integrantes equilibram na sua bagagem uma música intensa e sincera que toca e é tocada pela alma, e mesmo com a toda a simplicidade das letras, a banda não deixa nada a desejar, sendo díficil fugir dos clichês ao descrever a tal banda. No ano passado, deixou para trás nomes pesados como Turbo Trio, 3NaMassa e China e levaram para casa o troféu de Aposta MTV. Sorte de quem apostou no sexteto, porque a banda é tão explosiva que parece que, a cada momento, está mais perto de estourar.
Integrantes:
Guilherme Saldanha (vocais e gaita)
Tomaz Paoliello (guitarra e vocais)
Irina Bertolucci (teclado, harmonium e pandeirola)
Perdido (baixo e vocais)
Nico Paoliello (bateria e vocais)
Sesa (guitarra)
Discografia:
- EP
Díficil de Domar (2008)
- Álbuns
Dinossauros (2008)
Garotas Suecas - Codinome Dinamite
Site: myspace.com/garotassuecas
2 de setembro de 2009
Estreando BOOOM! Entrevista: Ecos Falsos
Começamos bem o mês de setembro. A nossa primeira entrevista é com o ex-menino prodígio e atual guitarrista e vocalista da banda Ecos Falsos, o Gustavo Martins, uma conversa divertida que vai de música a ets, que você só encontra aqui.

BM!: O que aconteceu com o DVD que vocês gravaram no show de estréia do ‘Descartável Longa Vida’?
GM: A qualidade de captação do áudio ficou horrível, hahaha! Não dá pra usar, é uma pena. Mas ainda vamos dar um jeito de recuperar aquele material. Parte dele já foi aproveitado no clipe de "Nada Não", pelo menos.
BM!: O intervalo do primeiro disco para esse que está para sair foi de quase 2 anos. Porque essa demora? Como andam as gravações do cd novo?
GM: Bom, posso enumerar uma série de fatores, incluindo a reformulação da banda depois que o Felipe saiu e entraram Vini e BB, a falta de tempo em geral e, principalmente, a ausência de músicas, hahahah. A gente até tinha algum material pronto, mas eram basicamente coisas antigas, e achamos que não fazia sentido partir dali sendo que a formação tinha mudado 40%. Então a decisão foi começar do zero, em um esquema colaborativo mesmo, todo mundo palpitando em tudo, muito diferente do que foi o "Descartável Longa Vida". O processo de gravação que adotamos foi fazer primeiro uma pré no nosso estúdio, gravando todas as músicas para acertar detalhes de arranjo, e só depois ir pro estúdio gravar pra valer, o que estamos fazendo nesse momento. E isso foi ótimo, estamos economizando tempo no estúdio e ao mesmo tempo tendo mais chances de experimentar.
BM!: O disco novo vai contar com participações especiais como as de Tom Zé e Fernanda Takai em “Descartável Longa Vida”?
GM: Provavelmente sim, mas devem ser músicos próximos do meio independente, nomes menos conhecidos do grande público, digamos.
BM!: De onde surgiu a idéia do clipe/game Spam do Amor? Ele foi mais uma das produções do Davi?
GM: Acho que foi uma mistura de ideias minhas e do Davi. Essa primeira ideia tinha sido bolada para "Dois a Zero" (antes até de lançarem o Guitar Hero, na verdade), mas a Fernanda Takai não pôde fazer, então poupamos pra uma ocasião mais apropriada.
BM!: O Ecos faria uso das rimas mais manjadas da MPB?
GM: Difícil, mas não impossível... Talvez conscientemente, querendo dar um efeito brega pra coisa. Mas "assim" e "mim" foram banidos!
BM!: Dá para viver de música independente no Brasil ou é melhor se vender pro Rick Bonadio? rs
GM: É difícil, mas não só no Brasil. Depois da internet, todo mundo está quebrando a cabeça para conseguir "monetizar" o esforço de se ter uma banda. As coisas estão muito melhores do que já foram no começo dos 2000, mas ainda existem muito mais bandas do que público, ou seja, algumas vão sobreviver, muitas não. Por isso que todo investimento tem que ser feito com cuidado. É um mundo difícil, mas ao mesmo tempo tem a possibilidade incrível de criar um público pequeno, porém fiel, que te permita fazer a música que você gosta, não existe mais a obrigação de se agradar a todo mundo.
BM!: Quais bandas estão mostrando competência no cenário independente brasileiro?
GM: São muitas, Nevilton, Zebra Zebra, Sabonetes, Rockz, Instiga, Bazar Pamplona, Móveis, Vanguart, Charme Chulo, Zefirina, Rock Rocket, Tiro Williams... Eu prefiro as que cantam em português, mas tem muitas outras.
BM!: Pouco tempo depois de lançar ‘Nada Não’, Mallu Magalhães lançou ‘Preço da Flor’, que tem praticamente a mesma idéia. Qual foi a primeira reação de vocês?
GM: Bem, recebemos o link de fãs nossos que notaram a semelhança, e achamos engraçado, a princípio. Ficamos na dúvida se deveríamos falar algo, mas acabamos falando para evitar que, no futuro, venham dizer que fomos nós que copiamos a ideia. Mas não tenho nada contra quem fez o clipe ou ela, desejo sorte pra todo mundo.
BM!: A MTV anda cedendo mais espaço para bandas independentes, tanto que agora, o Ecos tem um blog no portal do site. O que você achou das indicações desse ano ao VMB?
GM: Gostei muito, achei bem legal da parte deles voltar com as categorias por gênero, principalmente abrindo uma para "rock alternativo". Alguns indicados já são meio manjados, mas isso não quer dizer que não mereçam estar lá. Só acho pouco existir uma categoria apenas para premiar o videoclipe, pois existe uma produção grande e de qualidade que poderia receber mais reconhecimento. Mas os tempos mudaram, existe o YouTube, talvez focar nas bandas seja o melhor a fazer mesmo.
BM!: Dá para conciliar fácil a banda com as profissões que cada um segue facilmente ou é mais complicado seguir a profissão em que se formou?
GM: Por enquanto dá, mas é complicado na medida que impede que você possa fazer determinadas coisas com a banda, como turnês mais longas, divulgação melhor e tal. Por outro lado, manter nossos empregos nos deu uma estabilidade financeira que permitiu fazer tudo que queríamos sem pressa e com a qualidade que desejávamos.
BM!: Agora que o Suplicy já virou fã da banda, existe possibilidade de trabalhar com o Supla? rs
GM: Hahaha, não e acho que ele não ia querer também, mas nunca se sabe.
BM!: Como foi passar pelas saídas do Thiago e do Felipe? Por que eles saíram da banda?
GM: Saída de um integrante sempre é complicado. Antes do Thiago era meu irmão, o Tomás, que tocava baixo, então já foram três saídas de integrante. Cada um teve seus motivos, em geral mudança de prioridades na vida, nunca foi briga nem nada, somos todos amigos ainda. Dá uma desanimada, mas por outro lado permite que novos elementos tragam ideias e outro pique pra banda.
BM!: O nome da banda remete a coisas relacionadas à ufologia. Você foi raptado por ETs quando era menino? rs
GM: Que eu saiba, não! Mas caí de cabeça do cadeirão uma vez, isso me deixou com o crânio meio torto. Juro!
BM!: O que é mais importante para o Ecos: a divulgação via televisão ou via internet?
GM: A televisão ainda é muito mais eficaz que a internet em termos de alcançar novos públicos, mas é pela internet que você mantém as pessoas interessadas. Os dois são importantes, se complementam e, se você for reparar, estão ficando cada vez mais parecidos.
BM!: Qual a coisa mais estranha (depois de entrevistas como essa) que vocês já passaram?
GM: Acho que minha infância como garoto prodígio já foi tão estranha que pouca coisa me surpreende hoje, hahaha! Mas já tivemos muita gente tentando passar golpes na banda, isso sempre é estranho e desagradável.
1 de setembro de 2009
Jennifer Lo-Fi

Como se conheceram no myspace, nada mais normal que montarem um para esse novo projeto, e divulgar o trabalho em equipe. E pra divulgar suas músicas, eles fazem shows ao vivo pelo myspace da banda todas as quintas, às 20h. A curiosidade é que, você, que está assistindo o show, pode mudar o setlist pedindo sua música favorita.
Inspirados por Mars Volta, Belle & Sebastian e Sigur Ros, Jennifer Lo-fi começou a ver seus primeiros ritmos tomando um rumo diferente, começou a fazer um tipo de música doce e amarga ao mesmo tempo, leve e pesada na medida correta, contrastante e suave na voz fustigante de Sabine, uma jovem menina que guarda dentro de si a potência das mensagens do grupo.
Integrantes:
Sabine Holler (guitarra e vocais)
Caio Freitas (guitarra)
Filipe "Miu" (guitarra/sintetizador)
Gustavo Santos (baixo)
Luccas Villela (bateria)
Discografia:
- EP
J Lo-Fi (2009)
Jennifer Lo-Fi - Festim (Ao Vivo no Poploaded Session)
Site: myspace.com/jenniferlofi
29 de agosto de 2009
Vivendo Do Ócio

A banda também participou do GAS Sound, um reality show com bandas de rock exibido pela Rede TV, o que proporcionou grande crescimento e amadurecimento musical, sendo, merecidamente, os vencedores, causando ótimas impressões no público e nos jurados. Fazia parte do prêmio a gravação de um cd pela Deckdisc, que resultou no excelente álbum "Nem Sempre Tão Normal", todo de músicas autorais, modernas, e dançantes. Com o disco, Vivendo do Ócio mostra - e muito bem - a cena nacional a que veio com o rock'n'roll versátil e direto.
Vivendo do Ócio já tocou em grandes festivais como o Festival de Verão de Salvador, Abril Pro Rock - sendo até mesmo considerado o melhor show do festival - e Oi Noites Cariocas. Suas letras sobre o cotidiano, amores, desencontros com muita honestidade e rock'n'roll, conquistam cada vez mais o seu espaço no cena independente do Brasil. A banda também concorre nesse ao prêmio de Aposta MTV, ao lado do Black Drawing Chalks e outros.
Integrantes:
Jajá Cardoso (vocais e guitarra)
Luca Bori (baixo e vocais)
Davide Bori (guitarra)
Diego Reis (bateria)
Ex-integrantes:
Mamede (bateria)
Discografia:
Teorias do Amor Moderno (2008)
Nem Sempre Tão Normal (2009)
Vivendo do Ócio - Fora Mônica
Site: vivendodoocio.com
25 de agosto de 2009
Pullovers

No início, Pavement era o principal exemplo a seguir da banda, e as letras em inglês faziam lembrar ainda mais o grupo americano. Fazendo 4 discos com a mesma receita, que por sinal é muito boa e infalível, a banda decide mudar de ares em 2006. Lançam um EP com as primeiras canções em português, e mostram competência e sinceridade ao mexer com a língua pátria.
Em julho desse ano saiu, pela Pisces Records, o disco "Tudo Que Eu Sempre Sonhei", um conto do cotidiano do típico paulistano que se apaixona pela carioca antagônica em "1932", e comemora a beleza de ser brasileirao em "O Amor Verdadeiro Não Tem Vista Para o Mar". Vale a pena conferir a evolução musical de Luiz Venâncio e sua trupe, que além de letras reformadas, incrementaram o cd com novos instrumentos
Integrantes:
Luiz Venâncio (vocais e guitarra)
Bruno Serroni (baixo e cello)
Habacuque Lima (guitarra)
Rodrigo Lorenzetti (piano e teclados)
Angelo Lorenzetti (violão e baixo)
Gustavo Beber (bateria)
Discografia:
- Demos
Teenage Darling (1999)
- Álbuns
Pullovers Can't Play Covers (2001)
Riding Lessons (2002)
Carniça [part. esp. Geanine Marques] (2005)
1932 (2006)
Tudo Que Eu Sempre Sonhei (2009)
Pullovers - Tudo Que Eu Sempre Sonhei (Ao Vivo no Música de Bolso)
Site: pullovers.com.br
22 de agosto de 2009
BOOOM! Music no Orkut
Lá você pode expor sua opinião, discutir, conversar e conhecer pessoas.
18 de agosto de 2009
Minnuit

Sua primeira demo foi gravada em 2005, e apesar da qualidade do áudio não ser a melhor, o som chama atenção e o grupo começa a fazer suas primeiras apresentações, mas esse ano não foram só flores. Após a troca do baterista e uma repaginada nas antigas músicas, a banda já entra em estúdio para compor o primeiro disco, que conta com 10 músicas e uma vinheta especial para o mesmo.
Com o primeiro cd completo lançado em 2006, pela Travolta Discos, soando como Glassjaw e Lostprophets, uma sonoridade bem atual, moderna, convicta e forte, tocaram ao lado com várias bandas do cenário paulista como Envydust e Drive-In, e acabaram abrindo o show da banda estadunidense Alesana, em 2007.
No início desse
Integrantes:
Eddu (guitarra e vocais)
Diogo (guitarras)
Vinnie (baixo)
César (bateria)
Discografia:
- Álbuns
Catarsis (2006)
Minnuit - Tintas
Site: minnuit.com
16 de agosto de 2009
Renato Godá

Romântico incorrigível, Renato Godá poderia ser um ótimo cantor de um cabaré underground em alguma cidade soberba, mas para nossa sorte, não é. Seja com uma cerveja barata de um boteco de esquina ou o mais caro dos champagnes, nada combina mais com o som peculiar de Renato e sua banda.
Suas influências vão de Jimi Hendrix a Frank Sinatra e Chico Buarque, sem nunca deixar de lado a vida boemia e os amores pelos vícios, mas sempre de um jeito sensível e carismático com a sonoridade crua e as letras sinceras que já foram de Buenos Aires.
Misturando jazz, folk, e uma pitada de verdades descaradas, o paulistano de 38 anos fuma e bebe uísque sem se preocupar em soar brega ou cult demais. Mesmo com shows curtos, Renato envolve seu público com sua apresentação intimista. Não faz nenhuma cerimônia e nem é um bom partido, mas certamente, é um ótimo músico.
Integrantes:
Renato Godá (vocal e violão)
Franck Oberson (baixo acústico)
Edson Guidetti (guitarras e banjo)
Gustavo Sarzi (piano e acordeon)
Claudio Oliveira (bateria)
Marcus Penna (violino)
Discografia:
Nada a Declarar (2005)
Renato Godá (2009)
Renato Goda - Bom Partido (Música de Bolso)
Site: renatogoda.com.br
14 de agosto de 2009
BOOOM! Music Agradece [2]
Três meses e só evoluindo.
Galera, obrigado pelas mais de 2600 visitas, e continuem assim.
Já tivemos visitas da Suécia, Bélgica, EUA e até do Paraguai!
Esse mês já incorporamos o Breno, que estreou ontem falando do Dead Rocks,
teremos entrevistas com as bandas que mencionamos aqui, sorteios de cd's
e o que for vindo pra gente. Se você quer divulgar sua banda, mande um e-mail para:
booommusic@gmail.com com o assunto BOOOM! Music.
Pro mês que vem teremos mais novidades ainda, aguardem.
Acessem o orkut e entrem na nossa comunidade!
Abraço!
11 de agosto de 2009
Black Drawing Chalks

Com uma sonoridade surgida no fim dos anos 70, chegando a lembrar Motörhead ou Black Sabbath em alguns riffs, o BDC (como eles mesmos se resumem) é uma banda que faz o velho rock clássico parecer vivo, pulsante e dançante. Guitarras cheias de velocidade, originais, vocais rasgados e fortes, baterias simétricas e linhas de baixo que acompanham as guitarras com vivacidade.
Com dois álbuns lançados num curto espaço de tempo, Black Drawing Chalks não perdeu a qualidade, e nem o estilo peculiar e raro na atualidade. Além disso, contam com a ajuda da Tronco Produções, que tem seu nome vinculado a bandas emergentes como Holger, Homiepie e Stephanie Toth. A banda já passou pelo Goiânia Noise Festival e fez uma turnê no Canadá, um belo começo.
Quanto aos trabalhos gráficos dos caras, é possível conferir tudo no Flickr:
/victorjam
/dogrinhasdosteclados
Integrantes:
Denis de Castro (baixo)
Douglas de Castro (bateria)
Renato Cunha (guitarra e vocais)
Victor Rocha (guitarra e vocais)
Discografia:
- Álbuns
Big Deal (2007)
Life Is A Big Holiday For Us (2009)
Black Drawing Chalks - Big Deal
Site: myspace.com/blackdrawingchalks
9 de agosto de 2009
Autoramas

Apesar de algumas mudanças de baixista na formação, porém sempre ocupado por uma mulher, os fãs do Autoramas são fiéis devotos e sempre lotam desde as casas de shows underground e os festivais nos quais a banda passa. As influências de rockabilly, Ramones e new wave são bem claras no som da banda. O cartão de visitas dos Autoramas dá inveja em qualquer aspirante a músico: Bacalhau foi baterista do lendário Planet Hemp, e Gabriel Thomaz é autor de vários hits de bandas como Raimundos e Ultraje a Rigor, além de uma parceria com o Movéis Coloniais de Acaju, que resultou no vinil "Vai Thomaz no Acaju".
O trio, que já foi do Rio ao Amapá, tem também reconhecimento fora do cenário brasileiro, com shows na América Latina, na Espanha,Inglaterra, em Portugual... O show agitado dos Autoramas faz barulho da Holanda até o Brasil. Em 2005, foi a banda mais premiada no VMB como melhor clipe independente. As músicas do Autoramas estão em coletâneas até do Japão (sim, não é uma hiperbóle) com suas guitarras inconfudivéis. E de fato, nada pode parar os Autoramas.
Integrantes:
Gabriel Thomaz (guitarra e vocais)
Bacalhau (bateria)
Flávia Couri (baixo e vocais)
Ex-integrantes:
Simone (baixo e backing vocal)
Selma Vieira (baixo e backing vocal)
Discografia:
Stress, Depressão & Síndrome do Pânico (2000)
Vida Real (2001)
Nada Pode Parar Os Autoramas (2003)
Teletransporte (2007)
Autoramas - Você Sabe
Site: autoramasrock.com.br
BOOOM! Aumenta a Equipe
A falta de tempo tomou conta da Nina e de mim, por necessidade e a vontade de escrever aqui,
4 de agosto de 2009
O Hype de 2008?
Ao abrir uma comunidade que freqüento muito no orkut, me deparo com um novo tópico pedindo a opinião dos freqüentadores sobre as bandas brasileiras em 2008 e o link de uma postagem no Blogin da MTV, que eu não leio, falando sobre as bandas que Rafael Morettini - o blogger - considerou o melhor de 2008. Isso me inspirou a trocar o convencional post de hoje por uma discussão.
A começar, ele citou que a grande porrada de 2008 foi Mallu Magalhães. Apesar da coisa wannabe Bob Dylan, e da péssima produção do álbum dela, Mallu tinha sua coisa própria, mas perdeu. Crise do underground? Pode até ser, mas pra mim, o que estraga muita banda, é o produtor. E tenho medo que o que aconteceu com Mallu possa acontecer com Stephanie Toth.

Stephanie Toth, personagem do trio folk feminino brasileiro
Um caso semelhante foi o que aconteceu com o Móveis Coloniais de Acaju. "Idem" foi um disco com energia, uma porrada na cabeça, mas "C_mpl_te", após Miranda - aquele do Ídolos - ter colocado seus fartos dedinhos na banda, decaiu em energia, mas ganhou em unidade, o que às vezes não é bom fonograficamente falando, mas comercialmente é sim um grande atributo.
Outro ponto interessante foi que a maioria, ou quase todas as bandas mencionadas, compõe em inglês, ou são instrumentais! Tudo bem, eu não gostei da reforma ortográfica, mas não é por isso que vou trocar o português pelo inglês e abrir mão da minha identidade nacional. Por um lado é interessante pra bandas que preferem dar ênfase para as guitarras que para os vocais, já que muitos jovens pecam na hora de falar certo.
Fazendo um adendo ao título da postagem, a coisinha chamada hype/mainstream, Morettini falou de Boss In Drama, Twelves e Mickey Gang. Todos de pegada dançante, synths e composições em inglês. Apesar de soarem bem aos ouvidos, pra mim parece que todas querem apenas ter seu espaço na mídia, nada por paixão, apenas uma maneira de aparecer e conquistar umas cabeças. Opinião pessoal, embora nunca tenha falado com os caras.

Boss In Drama, música eletrônica curitibana
Depois de tudo isso cheguei a conclusão que, pra fazer sucesso na MTV é só ter aquela dose meio clichê, um inglês básico, roupas legais e soar blasè. Receita quase infalível pra ter seu nome citado na rede brasileira que mais atinge a juventude brasileira. Gostaria que vocês dessem uma lida no post e me deixassem comentários com suas opiniões. Ninguém aqui é dono da verdade.
Eis o link da reportagem: http://mtv.uol.com.br/blogin/blog/2008-finalmente-o-ano-das-bandas-brasileiras
1 de agosto de 2009
Luísa Mandou Um Beijo
Apesar do nome, não há nenhuma Luísa no Luísa Mandou Um Beijo, e nem se imagina pra quem é o tal beijo. Com um som bem feito e produzido, a banda não se declara em uma vertente do rock, mas eu me arrisco a dizer que triscam o powerpop e o indie bonitinho, feito sob influências de Pato Fu e Belle & Sebastian, uma mistura devéras interessante na minha opinião.
Já apareceu ao lado de grandes nomes da música independente, como Vanguart e Macaco Bong na Virada Cultural 2009. Além disso, a banda já marcou presença em coletâneas internacionais na Alemanha, Itália, Japão e até em Cingapura! Hoje em dia a banda assina com o selo Midsummer Madness, do Rio e o Volume 1, de SP.
Uma curiosidade: apesar da criatividade com o nome da banda, todos os álbuns são lançados sem título.
Integrantes:
Flávia Muniz (vocais)
Fernando Paiva (guitarra)
PP (guitarra)
PC (baixo)
Daniel Paiva (trompete)
Cristiano Xavier (bateria)
Discografia:
- Álbuns
Luísa Mandou Um Beijo (2005)
Luísa Mandou Um Beijo (2008)
- Ep's/Singles/Demos
Demo (2000)
Ep Ao Vivo no Ensaio (2001)
Single (2002)
Luísa Mandou Um Beijo - Guardanapos
Site: luisamandouumbeijo.com
29 de julho de 2009
Forgotten Boys

Abrindo shows para Marky Ramone e bandas como Stiff Little Fingers, o Forgotten Boys começou a conquistar seu devido espaço na cena rocker brasileira. Com a saída de Arthur Franquini, Chuck e Gustavo gravaram um split com os argentinos Killer Dolls. Flavio Cavicholli passa a comandar a bateria, e um ano mais tarde, Fralda, ex-Ratos de Porão, toma o lugar de Chuck, que passa para a segunda guitarra. O aclamado "Gimme More" é então gravado pela 13 Records. Depois de mais de um ano na banda, Fralda sai, e é a vez de Zé Mazzei integrar a banda, que nem com uma conturbada alteração constante de membros, perde sua qualidade musical.
Com uma formação já mais sólida e um público já consistente, "Gimme More ... And More" marca provavelmente a melhor fase da banda. Em 2005, "Stand By The D.A.N.C.E." é lançado e agrada fãs e críticos. É uma fusão de guitarras e um som perculiar, adicionado as canções explosivas e energéticas, um show a parte quanto a presença de palco dos garotos esquecidos. O mais recente disco lançado foi lançado em 2008, e após a saída do guitarrista Chuck Hipolitho, novidades inesperadas surpreenderam os fãs mais conservadores: agora a banda conta com percussão e teclado substituindo a segunda guitarra. Mas nada de muito preocupante nas mudanças, já que eles foram feitos para o rock'n'roll.
Integrantes:
Gustavo Rivieira (guitarra e vocais)
Flavio Cavichioli (bateria)
Zé Mazzei (baixo)
Paulo Kishimoto (teclado)
Zé Aurélio (percussão)
Ex-Integrantes:
Arthur Franquini (bateria)
Fralda (baixo)
Chuck Hipolitho (baixo, guitarra e vocais)
Discografia:
Forgotten Boys (2002)
Gimme More (2003)
Gimme More ... And More (2004)
Stand by The D.A.N.C.E. (2005)
Louva-a-deus (2008)
Forgotten Boys - Just Done
Site: forgottenboys.com.br
19 de julho de 2009
Hurtmold

Lançaram 2 cassetes demo no início da banda, e em 2000, pela Submarine Records, lançaram o debut que consolidaria a vida do grupo na gravadora, e em 2003 entra o sexto membro que consolidaria a formação atual. Hoje a banda tem 5 álbuns lançados pela mesma Submarine, com um deles sendo um split com o trio The Eternals (Chicago - EUA) formada por dois ex-Trenchmouth e Tim Mulvenna (Jeb Bishop).
Tendo tocado em dezenas de festivais brasileiros como Goiânia Noise, Star Guitar (SP) e Eletronika (BH), e se apresentado ao lado do ícone Arrigo Barnabé e dos gringos do Four Tet, Beans, Prefuse 73, a bagagem do Hurtmold é cheia, e cada apresentação tende a ser uma aventura pros ouvidos.
Integrantes:
Mário Cappi (guitarra)
Fernando Cappi (guitarra)
Marcos Gerez (baixo)
Guilherme Granado (teclado, vibraphone e escaleta)
Maurício Takara (bateria, vibraphone e trompete)
Rogério Martins (percussão e clarinete)
Discografia:
- Álbuns
Et Cetera (2000)
Cozido (2002)
Hurtmold/The Eternals (2003)
Mestro (2004)
Hurtmold (2008)
- Demos
Everyday Recording (1998)
3 am: A Fonte Secou ... (1999)
Hurtmold - Amansa Louco (Ao Vivo no Programa Tramavirtual)
Site: hurtmold.com
15 de julho de 2009
The Pin Ups

É difícil falar sobre o cenário alternativo independente brasileiro sem mencionar os Pin Ups. Formada em 88, enquanto muitos ainda viviam os embalos de sábado à noite, o então trio inspirado por um álbum de David Bowie era precursor do indie ou qualquer outro nome que possa se opor à mesmice do que era então a música nacional. No começo dos anos 90, a banda, que era uma mistura de tudo que havia de melhor no cenário inglês, americano e brasileiro, lançou o seu primeiro álbum, “Time Will Burn”, pela gravadora Stilleto e começava ali o que seria um mito do rock nacional.
Em meio a distorções, batidas dançantes e ao sucesso do disco recém-lançado, foi incorporada à formação uma nova baixista, Alê, que assumiria os vocais alguns anos depois. Os Pin Ups foram mudando a cada disco mesmo sem perder a sua identidade; enquanto o segundo disco era acústico e psicodélico, o terceiro tem uma pegada mais pesada, lembrando um Stooges e Velvet Underground. Já com o posto de maior referência indepedente brasileira, os próximos discos seriam chamados da “Trilogia Cinematográfica”, intitulados com o nome de grandes ícones como Jodie Foster, Bruce Lee e Lee Marvin.
A formação da banda, que sempre foi tumultuada, contava então Flávio Cavichioli na bateria e Eliane, na segunda guitarra. Alguns desentendimentos que já vinham acontecido desde a gravação do quarto álbum levaram a saída de três integrantes, restando apenas Zé Antônio. A nova formação incluia Pedrinho (ex-Killing Chainsaw) na bateria, Chuck (futuro-Forgotten Boys no baixo) e Ramon (ex-Strada) na segunda guitarra durou por poucos shows, e banda se extinguiu oficialmente em 2001. Durante 13 anos, a banda sobreviveu praticamente pelo amor à música. A última apresentação da banda foi no Curitiba Pop Festival em 2004, abrindo para os recém-voltados Pixies. Na discografia, estão os links para download, já que os cds são dificéis de serem encontrados.
Zé Antônio (guitarra e vocais)
Pedrinho (bateria)
Chuck (baixo)
Ramon (guitarra)
Ex-integrantes:
Luís Gustavo (baixo e vocais)
Marquinhos (bateria)
Alê (baixo e vocais)
Flávio Cavichioli (bateria)
Eliane (guitarra)
Discografia:
- Álbuns
Time Will Burn (1990)
Gash (1992)
Scrabby? (1993)
Jodie Foster (1995)
Lee Marvin (1997)
Bruce Lee (1999)
Site: ???
BOOOM! Music Agradece
foram mais de 900 visitas! UOOOOOOOOOU
Eu tô aqui mais uma vez pra agradecer por mim e pela Nina, e pra dizer que as
coisas novas não vão demorar muito pra acontecer, mas enquanto não acontecem,
peço que continuem visitando e comentando, é gratificante ver que não é em vão
o que estamos tentando fazer pela cultura.
Falando em BOOOM!, o Coletivo Megalozebu, aliado ao pessoa do Circuito Fora do Eixo
fez uma matéria sobre a gente. Passem lá, dêem uma conferida no trabalho da galera e
no que anda rolando por aí no pessoal que faz tudo em conjunto pelo Brasil.
Um abraço pra todos vocês!
13 de julho de 2009
13 de Julho: O Dia do Rock
Olha só, até falei bonito! Bom, você que parou pra ler com certeza vai pensar: "Esse babaca vai falar mal do rock brasileiro como todo mundo já faz". De certo modo, vou sim. Vou tentar ir além de uma malediscência simples e pura e fazer do que seria uma postagem feliz, uma postagem didática. O rock está ruim? Menos do que se pensa. Bem menos. Tudo bem que gênios do áudio resolvem vender NxZero a produzir um cd do Envydust, do Violins ou de outras bandas.
Aí é que está, preferem o NxZero. Meu desgosto pela banda não é pelo fato de eles tocarem "emocore", e sim ao fato de eles não saberem o que fazem. Ao invés de apostar em coisas novas, a indústria do áudio prefere algo que dê garantias de retorno, mas que tipo de retorno gera esse tipo de banda? Bom, fazer plágio de músicas que fizeram sucesso nos anos 90/00 é um bom retorno. Se fez uma vez, faz duas ou até três.
Quando vem aquele pessoal que às vezes veste uma roupa mais normal, gosta de um som legal e quer fazer música porque sente prazer, e o que acontece? Ficam no "undeground". Mas o que impede essas bandas de crescerem não é o fato dos vendedores optarem por outro tipo de produto, é pelo fato do consumidores não conhecerem a lista de mercadorias disponíveis. Sim, a culpa é do fã que não se preocupa em saber o que temos a oferecer por debaixo dos panos.
E eu me pergunto: Cadê aquela coisa da atitude roquenrou? Cadê aquela parada de subverter o sistema? Sumiu? Morreu? Ou então as pessoas só escutam o que é mais fácil de achar? O rock veio ao mundo pra acabar com o mercado e substituir caras bonitos de terno tocando jazz, mas o rock virou um mercado, uma moeda de duas faces, e tá na hora de virar a moeda de cabeça pra baixo e descobrir o que é que tem do outro lado. Qualidade, meus amigos, essa é a face do rock que vende pouco.
Bom, eu vou encerrar por aqui o meu manifesto e vou voltar ao que o BOOOM! Music quer, mas quem dera eu fosse Timothy Leary nessas horas. Joga no Google, bacana, e depois volta pro BOOOM! pra conhecer rock.
10 de julho de 2009
BOOOM! Music
Estamos estreando hoje o nosso novo banner, galera,
e eu gostaria de saber o que vocês acharam.
Deixem aqui seus comentários sobre o banner, o blog, os textos.
Ajude a divulgar o BOOOM! Music colocando um link na sua página.
Fazendo isso você não ajuda a gente, ajuda a cultura independente brasileira.
Um grande abraço pra vocês!

Macaco Bong

Músicas longas e sem vocais. Poderia ser uma banda chata, se não fosse o Macaco Bong. O power trio cuiabano que ganhou o cenário independente com o seu rock instrumental em festivais como o Goiânia Noise Festival, Laboratório Pop Festival, e outros, mescla música brasileira, samba, jazz, fusion, pop, com uma alta dose de rock’n’roll.
Flertando grunge com surf music, o trio que já está na ativa desde 2004, é difícil descrever o som da banda. Fazer um som rebuscado e cheio de arranjos não é sinônimo de boa música. No caso do Macaco, simplicidade é, de fato, qualidade. Ao lado de bandas como o Pata de Elefante e o Hurtmold, o Macaco Bong tem sua identidade cada vez mais imponente e imposta na música brasileira. De galho em galho os Macacos expandem o rock instrumental de boa qualidade no país. Ainda bem que também podemos colher os frutos.
Integrantes:Bruno Kayapy (guitarra)
Ynaiã Benthroldo (bateria)
Ney Hugo (baixo)
Discografia:
- Álbuns
Artista Igual Pedreiro (2009)
- EP's
2005 EP
Objeto Perdida EP (2007)
Macaco Bong - Noise James
Site: myspace.com/macacobong
6 de julho de 2009
Pata de Elefante

fantásticas. Mas a proposta da banda não era aquele velho rock com letras stoneanas, e muito menos um rock
com letras. Isso mesmo, Pata de Elefante é uma das representantes do rock instrumental brasileiro, e o faz com
muita competência ao lado de outras bandas do gênero, como Macaco Bong e Hurtmold.
Os rapazes não ganharam destaque, porque além de exímios músicos, todos os três são compositores, o que
leva a crer que as músicas são tão boas quanto poderiam ser. Mas o que a crítica viu nesses rapazes? Bom, pra início de conversa, os shows começaram a lotar de fãs de músicas vocalizadas, o que é ligeiramente estranho,
já que a maioria das pessoas que gostam desse tipo de música adoram acompanhar os ídolos cantarolando seus
apaixonantes refrões.
Mas nem só de refrões contagiantes se faz uma platéia animada. As apresentações do Pata de Elefante chegam a
ser contagiantes, pulsantes, memoráveis e performáticas. Um prato cheio pra quem sai de casa pra beber e se
esbaldar com os amigos.
Com dois álbuns de qualidade bem igual e repletos das melhores influências, como Cream, Hendrix, Who e Ventures, e uma nova obra prevista pra ser lançada no segundo semestre de 2009, só nos resta dar ouvidos
a esses gaúchos e esperar o que vem pela nossa frente.
Integrantes:
Daniel Mossman (guitarra e baixo)
Gabriel Guedes (baixo e guitarra)
Gustavo Telles (bateria)
Discografia:
- Álbuns
Pata de Elefante (2004)
Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha (2008)
Pata de Elefante - Soltaram!
Site: patadeelefante.com

5 de julho de 2009
DCV
rock e qualquer tipo de bebida. Muito poucos acordes, como manda o punk, solos, que como eles mesmo
dizem, servem só pra descontrair e refrões grudentos que são cantados pelos fãs do começo ao fim. As letras
da banda falam das inquietações do cotidiano, críticas à televisão e, principalmente, das questões do coração –
daquela garota que foi embora e não voltou mais.
Ao contrário do que parece ser, DCV não é algo grotesco, porrada e cansativo. Soa como melodia conturbada e
rítmica dando à banda uma característica, o que estava em falta no mercado de música punk revival, que tinha
pendido pro lado Ramones e se transformado numa bola única e maciça de mesmice.
O DCV parou suas atividades após o falecimento de seu baixista, Rock The Billio, mas segundo boatos,
pretendem continuar seu trabalho e tocar o caos pelo Brasil como andavam fazendo nos festivais por aí. O trabalho dos caras, que antes era somente disponível na internet, foi transformado num compacto de 7'', puta raridade! E por serem bons e terem se lançado em vinil - que eu sou fã - é que eles ganharam espaço no BOOOM! Music.
Integrantes:
Gdiamantino (vocais)
ZéGé (bateria)
Marcos Valle (guitarra)
Pablo HC (guitarra)
Rock the Billio (baixo)
Discografia:
- Álbuns
Jazz Rock (2006)
DCV - Ainda Te Tenho
Site: myspace.com/dcvpunkrock
4 de julho de 2009
Moptop

Quando Mario Mamede, Rodrigo Curi e Daniel Campos se reuniam na casa de Gabriel Marques com o simples intuito de fazer música, eles não imaginavam onde estariam alguns anos depois. Os quatro cariocas que fazem um som moderno e descolado, com influência de Strokes, Los Hermanos, The Clash e outros, cantam sobre rock, cigarros, amor e cinema, e por suas turnês, já visitaram boa parte do Brasil. O que era antes uma descontração mascarada sobre o nome De Lux, quando a banda já assumindo o nome do corte de cabelo dos Beatles, foi finalista do concurso Claro que é Rock em 2005.
Com maiores oportunidades, o Moptop abriu shows do Oasis, e foi contratado pela gravadora Universal. Com seu primeiro álbum de estúdio auto-entitulado, a banda ainda teve a oportunidade de estar no mesmo palco abrindo os shows de grupos gringos como Bravery, Keane e Interpol. Com um leve sucesso e prêmios (como o dia melhor website no VMB), o Moptop foi crescendo como banda e marcando seu território em um elevado patamar do cenário alternativo brasileiro. Com o recente lançamento do segundo disco, Como se Comportar, o Moptop é uma das certezas de que o rock não acabou. Não enquanto as guitarras de Rodrigo Curi fazerem alguns acordes.
Integrantes:
Gabriel Marques (guitarra e vocal)
Rodrigo Curi (guitarra)
Daniel Campos (baixo)
Mario Mamede (bateria)
Discografia:
- Álbuns
Moptop (2006)
Como se Comportar (2008)
Moptop - O Rock Acabou
Site: moptop.com.br
1 de julho de 2009
E o Michael Jackson?

Não se sabe se ele morreu de overdose, de enfarto, de ter comido pé-de-moleque estragado, mas uma coisa
é inegável - negável vem de negar, não de negão - : o moleque da foto aí fez história, e isso não foi meramente ao acaso ou porque ele tinha talento. Foi porque ele apareceu no momento certo, na hora certa e com o ritmo certo.
Não acredita no que eu estou lhe dizendo? Irmãozinho, pira! Michael e os outros quatro do Jackson 5 surgiram
poucos anos depois do fim do apartheid - apartheid, para os leigos, era um tipo de segregação que proibia negros,
através da lei, de freqüentarem os mesmos locais que os brancos, como restaurantes, banheiros públicos, assentos em ônibus, etc .
Foi com o fim dessa grande merda racista que a música negra começou a penetrar nas veias branquelas e
levar uma batida incessante, ritmada, contagiante até as canelas imóveis dos brancos. A não ser o John Travolta.
Bom, surgiu nessa mesma época uma gravadora especializada em música negra, a Motown Records,
que lançou além dos Jackson 5, Marvin Gaye, Diana Ross e outras barbaridades mundialmente conhecidas.
Foi por causa das grandes mentes dessa gravadora que Michael lançou seus primeiros compactos solos
e daí pra frente botou pra foder com tudo que tinha. Pegou rock, soul, r&b, dance, botou tudo num liquidificador, bateu e fez seu "sonzinho" que ganharia décadas.
Ah, mas só isso? Os Stones também misturaram uns ritmos e fizeram sucesso. Ok, ok, ele não foi o único.
Outro ponto em que MJ se destacou foi no ramo audiovisual. Bom, o desgraçado lançou uma música que
falava de um filme de terror e rodou um clipe dirigido por Spike Lee, aquele mesmo do Lobisomem Americano em Paris,
montando 14 minutos do que seria um marco na história dos videoclipes.
Thriller mesclava em seu vídeo a história de um casal que foi ver um filme de terror e a música coreografada.
AAAAH, fora isso, o rapaz lançou a dancinha que seria misturada ao seu nome e não desgrudaria mais: o moonwalk.
Bom, marcos à parte, pouco me importa se ele come criancinha, se droga com tranqüilizantes e repete cenas
de Rei Leão com seus filhos pra dezenas de lentes do mundo todo, Michael Jackson fez história e foi dez.
Agora vamos voltar à vida cotidiana, porque quem morreu foi ele, não eu.
Porcas Borboletas

Eu tenho poucas palavras a dizer sobre o Porcas. As primeiras é que eu não tenho palavras pra
descrevê-los, a não ser algumas poucas que soltas formam uma incrível unidade psicodélica,
apaixonante, raivosa, pulsante e terna de uma banda madura que só ganha elogios por aí.
Mas putz eu não tinha nada pra falar e de repente falei tanto. Esse é o efeito Porcas Borboletas.
E pra não enchê-los com a minha imparcialidade por ser fã da banda e ter ido em 3 das 4 apresentações
deles aqui na minha cidade, vou apenas copiar o que li no myspace deles, que já é o suficiente pra despertar
a curiosidade alheia e fazer com que descubram um universo musical diferente, distinto, quase indescritível.
O Porcas Borboletas vem se consolidando como uma das principais bandas do novo cenário da música
independente no Brasil, surpreendendo público e crítica com sua proposta inventiva. A banda, de
Uberlândia-MG, já passou por vários dos principais festivais independentes do Brasil, dividiu o palco com
Arnaldo Antunes no projeto Conexão Telemig Celular, e foi recentemente selecionada pelo programa Rumos
Itaú Cultural, além de ter sido 2° lugar no Prêmio Toddy de Música Independente 2007, na categoria Destaque Regional.
Um Carinho com os Dentes é o primeiro CD dos Porcas Borboletas. Gravado na capital paulista com produção
de Alfredo Bello, apresenta 16 composições inéditas, incluindo uma parceria com Arnaldo Antunes e
participações especiais de Simone Soul, Mauro Motoki (Ludov), Luiz Gayotto, Rubi, Carlos Zhimber, DJ Tudo e EMCANTAR.
O disco, gravado com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Uberlândia, já está em sua segunda tiragem, lançada pelo selo Mais Brasil Música.
Abaixo, um pouco do que já foi dito sobre os porcas:
“Ganhei um presente ao musicarem meu poema. Adorei o disco deles.” (Arnaldo Antunes, em entrevista ao site Pílula Pop, 14/10/2006);
“Bastaram cinco minutos de apresentação para que toda a minha imagem de ‘túmulo do rock’ associada a
Uberlândia caísse por terra. A música deles cava um buraco direto dos anos 70 para os anos 2000, com uma
estética divertidíssima. O público fica cada vez mais animado a cada música nova. Impossível não notar os
dois vocalistas de estética indescritível, uma mistura de indie-índio. O momento do ápice vem quando a banda
canta ‘Cerveja’, com sua divertida letra. A platéia canta e pula juntinho e o show prossegue até que a banda é
convocada ao bis, onde para felicidade geral manda mais duas músicas. Fim da desconfiança: aquilo era um
show de rock e dos bons.” (Ronaldo Lemos, Overmundo, 18/02/2007);
“A noite, entretanto, só começou de verdade com os mineiros do Porcas Borboletas. ‘Parece Titãs no começo
da carreira’, disse alguém. ‘Lembra Arrigo’, constatou outro. O fato é que o rock fragmentado com doses
generosas de cabecismo MPB da banda caiu nas graças do público que, pela primeira vez, pediu bis.”
(Dagoberto Donato, TramaVirtual, 24/10/2006);
“Ótimos músicos, letras ácidas e inteligentes, feeling impressionante com o público que foi sem exceção todo
para frente do palco! O caos e a desordem imperavam no palco, o público surpreso se perguntava: ‘De onde
saíram esses caras?’.” (Luciano Vitor, Dynamite Online, 19/11/2006);
“Confesso que pouquíssimas vezes vi uma banda de fora ser tão bem recebida pelo público: as músicas eram
cantadas em coro por todo salão, a garotada se amontoava cada vez mais próximo do palco, deixando os
poetas-músicos-atores-filósofos-humoristas -acrobatas mineiros sem palavras, a certa altura do show. No fim,
obviamente, pedido de bis.” (Beto Wilson, Decibélica, agosto de 2006).
Integrantes:
Danislau Também (vozes, percussão)
Enzo Banzo (voz, violão)
Moita Mattos (guitarra, vozes)
Rafa Rays (baixo)
Ricardim (barulhos, sopros, teclados)
Vi Vicious (bateria)
Discografia:
- Álbuns
Um Carinho Com os Dentes (2008)
Porcas Borboletas - Cerveja (Ao Vivo no Jambolada)
Site: porcasborboletas.com.br